Ontem rolou o show da boyband que marcou a adolescência de muita gente na década de 90 e no início dos anos 2000. Os Backstreest Boys se apresentaram no Citibank Hall pela segunda vez (a primeira apresentação foi na segunda-feira) e levaram o público ao delírio. Embora eu não gostasse tanto na época, não tem como negar que cantar as músicas a plenos pulmões e gritar com as coreografias dos ~garotos~já crescidos não tenha me emocionado. Foi mágico, foi surpreendente e foi maravilhoso poder voltar aos meus 10/12 anos.
Sempre gostei muito de música Pop, mas ter de volta essa memória da adolescência não tem preço. Por duas horas eu gritei, me esgoelei, cantei as músicas mais conhecidas e vibrei com cada rebolada e cada gesto galanteador que os “caras da rua de trás” faziam. É nítido o amadurecimento do grupo.
Eles seguiram a setlist certinho, interagiram bastante com o público e Nick Carter jogou até uma toalha ensopada de suor para a plateia — quase rolou um MMA para decidir com quem o tecido molhado ficaria. Coisas de fã. Coisas que as fãs brasileiras sabem fazer muito bem: Expressar seu amor e suas emoções para quem está no palco.
As músicas que mais me marcaram foram as mais lentinhas. “Show me the meaning of being lonely” tem um gostinho especial. Eu tive que aprender a letra todinha na quarta série na escola para uma apresentação de final de ano. — foi mágico poder reviver esse momento. “All I have to give” com Nick, AJ, Howie, Brian e Kevin fazendo aquela coreografia gracinha foi pura nostalgia. Emoções únicas. “I want it that way” era uma das mais esperadas por mim e com certeza dá para ver minha emoção pelo vídeo gravado do celular. Se alguém visse os videos gravados por mim, certamente ficaria com labirintite, tamanha empolgação.
O mais impressionante é que eles continuam com a mesma presença de palco de antes. E continuam dançando tão bem quanto antes. Cada passo coreografado em sincronia, tudo certinho. Tudo como se fosse 99/2000. E foi esse o pedido deles: “Voltem para os seus 15 anos”. Voltamos. Ficou na memória. Além da energia do show ser contagiante, voltar ao tempo é pura felicidade.
“As long as you love me”, “the call”, “Incomplete” e tantas outras fizeram dessas duas horas um momento inesquecível para o público ali presente. Agora as minhas considerações:
1- Nick, tudo bem que você ficou mais gato ainda com o cabelo raspado, mas seu corte de cuia era sua marca registrada. (Ele era o mais rebolativo no palco).
2- Brian Littrel, você está a cara do Paul Walker, já pode trabalhar na franquia de Velozes e Furiosos como um primo distante do personagem Brian O’Conner.
3- Kevin digievoluiu para o Zé Bonitinho. Incrível a semelhança.
4- Howie e AJ estão ainda mais fofos, mas Howie está de parabéns.
5- TODOS dançam mais do que a Britney na tour de Las Vegas ( E eu adoro a Britney e ela dançava muuuuuuuuuito nessa época).
Enfim, foi uma noite mágica. Porque energia de show é única e inexplicável. 😉
Bianca Lobianco é jornalista, carioca, tem quase 30, é fã de música pop, novelas e adora um hambúrguer. Vê na moda e na beleza uma possibilidade de se reinventar de acordo com o humor, sem grandes complicações.